quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A nossa história

Dia 30 de Março de 2009, tão boa a nossa primeira conversa, tudo tão bem encaminhado. Dia 3 de Abril de 2009 tudo tão iluminado pelo nossa lua. Dia 9 de Abril de 2009 tudo tão perfeito. E depois... PUFF! Tanta estupidez junta veio estragar algo tão bonito. Só agora me apercebo disso. Na altura era tudo tão certo, tão indicado para a situação... tudo tão pouco egoísta. Oh, quão parva foste Ana, quão ingénua, quão masoquista também.
Tu, J., seguiste com a tua vida, com o meu apoio ainda por cima. Tudo o que eu queria era que fosses feliz, sem me teres a atrapalhar a tua vida, a fazer com que tivesses de tomar decisões que mais tarde te pudesses vir a arrepender, tudo isto supostamente para teu bem.
O tempo passou e tu tornaste-te o meu melhor amigo, aprendemos tanto um com o outro.. E os sentimentos antigos esconderam-se. Esconderam-se, não desapareceram.
Estava tudo tão tranquilo e definido para mim até ao dia em que decidiste mandar mensagens a recordar o que se tinha passado connosco, um ano depois. Na altura fiquei danada contigo. Porque é que tinhas de estar a pôr-me com dúvidas tendo tu o coração ocupado? Querias-me fazer sofrer por gozo ou quê? Agora agradeço-te por isso. Se não fosse assim eu nunca tinha aberto os olhos à realidade. Ao que sentia realmente. É verdade que custa mas no final compensa.
Depois, altura complicada para ti. Tinha as minhas dúvidas em relação ao que queria mas mantive-me a tua melhor amiga, só queria o melhor para ti. Talvez tenha sido isso que me tenha trazido mais problemas para me decidir. Pensar demasiado no bem estar dos outros... Isto é mau, mas eu devia ter sido mais egoísta. A sério, devia ser ao contrário mas enfim...
Mas foste melhorando, não te concentrando apenas no passado, vendo as coisas de outra maneira e aii... Iluminaste-me novamente. Naquele segundo intervalo, daquela actuação, aquela mensagem... Mas lutei contra os meus sentimentos e fiz-te mal. Parva, parva, parva, (...) parva, parva, parva.
E como se não bastasse, quando eu finalmente acordei para a vida, faltaste tu. Tão confiante do que tu querias atirei-me de cabeça. Pior assim, foi de maneira que bati com a cabeça no fundo do poço ainda com mais força. Aii... Felizmente não durou muito tempo. Sexta-feira, dia 23 de Julho de 2010, cá estavas tu ao pé de mim, a esconder-me o telemóvel :b
O nosso primeiro olhar olhar olhar, ao som do Rui Veloso... Tudo mudou. "Não digas nada a isto... Mas eu pago pelo que faço... E esta música". Como rejubilei por dentro, foi um sopro de esperança, mas não to queria mostrar, ainda estava ressentida contigo. Lá está, parva. Mas também não aguentei muito tempo, devia era ter aguentado ainda menos mas enfim.
Tantas complicações, tantas reviravoltas, que apesar de dolorosas fizeram com que nos conhecessemos e percebessemos realmente o que queríamos.
Agora mal posso esperar por estar outra vez nos teus braços, por fechar os olhos e deixar que me conduzas.

Meu J.F, meu príncipe, meu leão domado, meu amor.